domingo, 30 de janeiro de 2011

Jupiter Apple Maçã


Ex TNT e Cascavelletes, o ainda muito jovem Flávio Basso começa sua incursão solo pelo folk sob o pseudônimo de Woody Apple. Porém em pouco tempo já estaria eletrificando seu som, transformando-se em Júpiter Maçã. Um ano após, gravaria o seu primeiro álbum, o psicodelíssimo “A 7a Efervescência”, uma estrondosa estréia no final de 1996, ganhando grande destaque nos principais jornais culturais do Brasil. Trazia com ele, como compositor original, entre outros, clássicos como “Um lugar do caralho” (gravado por Wander Wildner) e Miss Lexotan 6mg Garota (gravado pelo IRA!, em 1999), gerando também incontáveis bandas emergentes que o elegem por unanimidade O MESTRE!!! Com o passar da década seguinte, o disco foi eleito o maior e mais expressivo disco de rock do Sul do Brasil de todos os tempos e também entre os 100 maiores álbuns de música brasileira da história, pesquisa feita pela revista Rolling Stone. Em 1999 segue com o delicado e bossanovista “Plastic Soda”, premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), a partir dai passou também a assinar como Júpiter Apple. Assegurou ainda mais sua notoriedade entre aqueles que buscam o novo, a vanguarda e o fator eclético dentro de um conceito. Em 2002 lança o cultuadíssimo “Hisscivilization”. Paixão arrebatadora entre os fetichistas da música fin de siècle. Da uma respirada e homenageiam suas próprias raízes em “Bitter” (2007), com blues, folk rock e “músicas de pirata”. Em 2008 lança o já tão apreciado virtualmente “Uma tarde na fruteira”, lançado também na Europa pela Elefant Records. A obra, neo-tropicalista, celebra de ponta a ponta quase tudo que possa se entender por brasillis music, segundo a crítica alemã: “Uma adorável mistura de Mutantes, Tom Jobim, Tom Zé, The Beatles, Beach Boys, Caetano Veloso e outros mestres. Tudo isso com uma sonoridade anárquica acompanhada por flautas que lembram o aproximar dos cisnes ao lago”. A aura em torno do artista assim como em seus shows pode nos remeter por exemplo ao excêntrico mix de Françoise Hardy, Serge Gainsbourg, Marlene Dietrich, Frank Sinatra, Nico, Iggy Pop, atmosfera circenses soturnas, cabaret e pós punk. Júpiter Maçã é constantemente citado por artistas de renome nacional e internacional como referência. Sua essência criativa é imprevisível, instigante, magnética, elegante, vanguardista e genuinamente “sem fronteiras”. No ano de 2009, estréia com uma nova formação de banda (Thunderbird/baixo, Dustan Gallas/guitarra, Astronauta Pinguim/piano e órgão, Felipe Maia/bateria) e residindo em São Paulo, o Mr. Maçã lança o single “Modern Kid”, do qual já se pode conferir o clipe, que esteve concorrendo ao VMB deste ano na categoria videoclipe do ano, e apreciar o áudio no site da Trama Virtual. O ano de 2010 já começa consagrando mais uma vez a nova fase do artista, com a música “Modern Kid” entre as 25 melhores músicas do ano de 2009, eleita pela revista Rolling Stone. No início deste ano, gravando alguns preciosos singles e aprofundando-se no estudo do conceito do seu novo álbum, aproveita também para dinamizar performances com a formação responsável pelos shows na parte sul do país, tendo como músicos:Júlio Cascaes/Guitarra, Mauricio Chaise/Baixo,Astronauta Pinguim/Piano, Organ e Moog e Júlio Sasquatt na Bateria.



Segue ai a discografia da banda, extraida do blog www.casaderock.com.br

Jupiter Maçã e Os Pereiras Azuis - 1994
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A Sétima Efervescencia - 1997
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Plastic Soda - 1999
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Hisscivilization - 2003
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Single Nº4 = 2004
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Júpiter Maçã Nº4 Ou Uma Tarde Na Fruteira (demo) - 2005
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Ao Vivo em Chapecó - 2006
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Beatle George - 2006
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Júpiter Aplle & Bibmo Bitter - 2007
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Uma Tarde na Fruteira - 2007
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Uma Tarde na Fruteira - 2008
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Viinte PEDRADAS - n°1. Damian Marley




O mais novo dos onze filhos do mestre Bob Marley, mistura de reggae raiz com o hip hop que deu muito certo e nos ultimos 3 anos rendeu 3 grammys.
E esse ano pelo andar da carroagem vem mais dois, devido ao seu album com o rapper NAS ( Distant Relatives ), um pequeno detalhe, o Album é de 2010 mas a indicação é para 2011.
Basicamente é isso ae
Divirtam-se e curtam!




1° do Distant Relatives : Nas & Damian Marley - As We Enter

Dispensa apresentações: Damian Marley - Welcome to Jamrock

#Paz

bia420 e seu primeiro posto no Bong's Song


Seguinte galera, um brother meu me mandou um som desse maluco ai, DabliuEme
O cara é enfumaçado de consciência, seu som que tem uma certa levada de ragga até uns flashs de psicodelia formaram um álbum underground muito lock.
Preciso falar mais?
Claro que não, deixe que ele fale! haha

Joe Cool's Blues - Wynton Marsalis



Exatamente, as músicas tema do Snoopy.

Nesse albúm o trompetista Wynton Marsalis, ao lado do Trio de seu irmão Ellis Marsalis (Ellis no piano, Ben Wolfe no contrabaixo, Herlin Riley na bateria), tocam os temas da turma do Charlie Brown, o Amendoin, como é conhecido.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dillo Daraujo


A música de Dillo Daraujo é um oásis criativo na desértica paisagem das mesmices musicais recentes. Não é blues, não é forró, não é rock nem samba, mas o cariocandango de 32 anos se apropria desses ingredientes para fazer sua receita musical soar nova e personalíssima.
O multi-instrumentista compõe canta e grava suas músicas, ladeado de amigos músicos e parceiros como a compositora Simone Saback, o bandolinista Hamilton de Holanda, os membros do Blues Etílicos entre tantos, um time grande.
O CD que acabo de ouvir se chama “Mestiço” TerraVermelha (2008) e traz um teia sonora como a muito não ouvia; visceral, orgânica, e com influência negra nos grooves, adornados de solos desesperadores carregados de lirismo, voz ímpar, timbre e ambiência natural, aspectos pouco cuidados hoje em dia.
Dillo Daraujo lançou seu primeiro CD “CrocoDilloGang” em 2004 pela GRV discos, obtendo grande repercussão na imprensa especializada, ganhando notoriedade e prestígio para tocar em festivais nacionais como Porão Do Rock –Brasília (2005), Festival de inverno de Bonito- MS(2006), Festival de Primavera da PUC – Rio (2007) e São Paulo com Celso Salim no Bourbon Street. Dillo Daraujo vive e trabalha no Rio de Janeiro fazendo trilha-sonora para cinema. 


http://www.mediafire.com/?qqyvgmmg4n0 

Banda Mantiqueira sob um olhar amador...

Olá amante da boa música, seja lá qual música seja essa..

A primeira banda sobre qual falarei, é uma banda q vi tocar no ultimo aniversário de São Paulo: 
Banda Mantiqueira


Nessa noite, tocaram com a competentissima Monica Salmaso na voz, e os arranjos com uma interlocução de metais belissimos de Nelson Ayres, que também fez a guitarra.

A Banda Mantiqueira é em sua totalidade composta por músicos tecnicamente profissionais e com cada um com sua alma única influenciando o jeito de tocar.
A começar pela cozinha, Edson Alves no baixo e Lelo Izar na bateria em sintonia perfeita, caminharam por diversos gêneros de todo Brasil ali, como se nascessem lá, na Bahia de Caymmi, no Rio de Noel, Vadico, João Bosco, em São Paulo de Adoniran. Passearam pelo país com muito swing e personalidade.

Pra temperar, o som que a cozinha produz, Fred Prince e Ghello na percusão, fantasticos. Pra àqueles que tem preconceito musical, e acha que um bom percussionista, só precisa dominar a poliritmia e só, Fred Prince mostra que não é bem assim, tocando um tamborim com a delicadeza de como se tocasse uma dama com seus dedos.

Para falar dos metais, eu não posso começar por niguém mais que o “regente”, o “bandleader” da banda Mantiqueira, Nailor Azevedo, o Proveta, tocando sax tenor e clarineta com muita elegância, disciplina, sensibilidade, fora a técnica, claro, justificando o apelido, alguém com o dom pra música como ele, parece produto de laboratório de fertilidade. 
Também tocando sax tenor, clarineta e flauta doce estava Vinícius Dorin, saxofonista de uma categoria única, daqueles q mastigaram a linguagem post bop jazz, e o pronuncia com quase seu sotaque natural.
Carlos Malaquias fez o papel de segundo sax tenor, tocou na medida, fazendo o que um segundo instrumento deve fazer.
E pra terminar a primeira linha de sopros, Ubaldo Varsolato tocando sax barítono, forte poderoso “grave como um sistema de som jamaicano” como diria BNegão.

Na segunda linha de sopros, dois trombonistas, pai e filho, peixe e peixinho, José Francisco de Lima, o François e sua criação Valdir José Ferreira. O pai é um rei do trombone, no de vara, um tantão, mas no de pistão, soberano. Seu filho fez o segundo trombone, de vara, muito técnico, está no caminho certo, daqui a uns 30 anos ele supera o pai, fácil.

E pra terminar a banda, a linha de trompetes, Walmir de Almeida Gil, fazendo o segundo trompete e o flugelhorn, muito coeso, tocando com classe, só as notas necessárias, sem enfeite, isso é pra poucos. 
No primeiro trompete e flugelhorn, Naor Gomes Oliveira, brilhante, ele expira influência jazzistica, isso é nítido. 
Pra terminar a linha de trompete, tocou como convidado Rubinho Antunes, fez os solos de Iracema, Feitio de Oração, Saudosa Maloca e Ultimo Desejo, ele improvisa como alguém que que canta improvisando como alguém toca. Muito competente, já tocou com Toquinho, Mozar Terra Octetos, Jonnhy Alf durante 9 anos, Rosa Passos entre outros, pra vc sentir o calibre do sujeito.


Vou deixar a disposição o link de dois albuns da Banda Mantiqueira, um de estúdio, o BIXIGA, e um ao vivo com a OSESP ( Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo) e Luciana Souza.

É isso...





A idéia...

Então, poderia ficar dias citando os gêneros, os estilos, as tendências, as influências de musicas que prentendemos mostrar, comentar, dispôr nesse blog.

A idéia é meio batida, mas é o clássico:
"regra única: no hay regra"



Uma galera conhecida,
cada um com seu gosto particular,
compartilhando um som que lhe chamou a atenção,
por qualquer motivo...

é isso.




Obrigado, desde já!
aos colaboradores e a vocês.